Já acabou o tempo de mexer a terra com os pés. Já acabou o tempo de inventar desenhos nas nuvens que passam. Já se foi o tempo de fechar os olhos e fazer perguntas a seres imaginados. Já. Fui. Foi.
O tempo é de coragem. Rasgar o que não pode ser recolocado. Ter ou não ter é sempre a questão. Sem garantias, sem redes, sem arrependimentos.
A questão é tremendamente simples. Viver ou morrer. Da ignorância ou de tempos de nevoeiro já não me posso queixar.
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