Gosto da palavra cadência. Gosto do seu som, da semântica, do sentimento que me dá. Faz-me pensar na métrica do tempo. Do andar que tenho pelas sombras dos meus dias. Porque acho que a importância não está no chegar, mas no andar. E na maneira em que se anda. (Cá está!) Na cadência.
Estes dias estão a dar oportunidade de pensarmos nas cadências que tínhamos. Tudo era urgente, imperativo, sem hipóteses de trilhar outros caminhos e ritmos. Tretas! Tretas. Andávamos como os outros queriam. Agora, algo fora do guião, virou tudo de pernas para o ar. E, quando pensamos, descobrimos que pode haver outra coisa. É prematuro saber o quê, mas que esta cadência pode ser outra, pode.
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