Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro o amor em teu olhar
É uma pedra
Ou um grito
Que nasce em qualquer lugar
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal aquilo que sou
Sou um grito
Ou sou uma pedra
De um lugar onde não estou
Às vezes sou também
O tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar
Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão
Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro as palavras por dizer
É uma pedra
Ou um grito
De um amor por acontecer
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal p'ra onde vou
E esta pedra
E este grito
São a história d'aquilo que sou
(Esta letra pertence a uma canção que representou Portugal na Eurovisão em 1984, cantada por Maria Guinot. Eu era pequenote, mas esta canção já me dava um "clique". Ainda hoje ouvi-la faz-me ter os olhos humedecidos. Parece que ela está a cantar a minha vida. Ter silencio com tanta gente á volta. Ter vontade de trocar toda uma vida por apenas um dia de ilusão, ai, ai... Mais um momento de nostalgia. E uma homenagem ao que eu considero uma das mais simples, mas mais bonitas canções que Portugal teve neste concurso. Se quisserem recordar ou conhecer é só clicar:http://www.youtube.com/watch?v=vblQfBMzvdE )
5 comentários:
Tens razão, é um belo poema, cantado de uma forma muito bela, ao piano, por uma grande Senhora, Maria Guinot.
Lembro-me bem desta canção. Por esta altura ainda iam aparecendo músicas boas no Festival da Canção.
Um abraço.
Há coisas que envelhecem bem e que só passado um tempo revelam o seu verdadeiro sentido. Também eu escuto hoje esta música de outra forma. :-)
Abraço.
Lembro-me muito bem! Abraço!
pinguim, special k, oz e rato do campo,
obrigado por compartilharem o gosto por esta melodia, e pelo seu significado.
abraço
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