segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Palavras mais que palavras

“- Não existe a palavra da salvação, mas existem palavras salvadoras, aquelas que nos fazem aguentar. Só percebi isso no meio de uma tragédia pessoal, quando comecei a receber sms a dizer "Sei que as minhas palavras não têm importância..." Claro que têm importância. Se não fossem essas palavras, o que seria?”

Frase tirada daqui.


(Li esta entrevista porque o tema do livro chamou-me a atenção. Depois, no curso da leitura, fui admirando a ideia do autor e a maneira como a entrevista estava elaborada. Terminei exteriormente emocionado - coisa que me está a acontecer cada vez mais, surpreendendo-me - ao aperceber-me o drama pessoal do autor. Do alto do enorme saber que ele têm para falar destas coisas, extraí esta frase da entrevista!)

5 comentários:

Anónimo disse...

Retribuindo, deixas-me com vontade de ler esse livro e esse autor.

A entrevista é maravilhosa, diria mesmo deliciosa.

Obrigado pela interessante partilha.

Abraço.

Violeta disse...

Sócrates
Concordo que se não fossem as palavras aparentemente ditas só por dizer há situações que o nosso coração não aguentava.

Socrates daSilva disse...

André,
Este é um que está também na minha lista de espera.
Abraço!


Violeta,
As palavras valem. As palavras salvam. As palavras ficam. As pessoas por detrás delas são as responsáveis por isso.
Bjs

No Limite do Oceano disse...

Parece interessante. Obrigado pela dica!

Todas as palavras têm importância, mesmo as que não gostamos de ler ou de ouvir, só assim somos o que somos e pensamos da forma como a nossa personalidade o exige.

Abraço,
Carlos

Socrates daSilva disse...

Carlos,

O valor das palavras é enorme e, como é óbvio e dizes muito bem, não são apenas aquelas que gostamos por serem mais agradáveis ou massajarem-nos o ego.
Creio que o seu valor depende muito do emissor delas. É claro que existem palavras que sem sabermos de onde se originaram, ou conhecermos bem as pessoas que as proferem, têm um enorme valor e não devemos desconsidera-las.
Olha, isto das palavras não é regra matemática, é mais uma questão de bom senso.
Abraço!