sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Llovizna

Yo quisiera poder ser feliz como um pájaro
Una flor que ha nascido en el campo
Y no espera más que la lluvia o el sol

Yo quisiera nascer cada nueva manãna
En la luz de un rayo de sol que desnuda la más alta montanã
Y bajar en la suave llovizna
Que cae despertando la tierra
Con el frescor, la claridad del alba

Yo quisiera sentir libretad como un águila
Cuando abre sis alas y suelta en el valle una sombra fugaz
Y sentirme raíz del mayor de los árboles
El que roza en las nubes sus ramas desnudas y las hace llorar
Su tristeza en la suave llovizna
Que cae despertando la tierra
Con el frescor, la claridad del alba

Yo quisiera arrasar todas estas murallas
Las que callan mi voz en un hueco de sombra y piedra mortal
Y decodificar el sentir de la gente
Que no sabe o no puede aprender que vivir es mejor que soñar
Es igual que la suave llovizna
Que cae despertando la tierra
Con el frescor, la claridad del alba


Yo quisiera morir en un dia de invierno
Para sentir la lluvia mojarme la cara una última vez
Como sentir tu boca tocándo la mía
Y aunque solo un instante pensar que no es ese mi último adiós
Que morir es cómo essa llovizna
Que cae despertando la tierra
Con el frescor, la claridad del alba.

Mafalda Veiga


Será por causa destes dias cinzentos que temam em embaciar todas as janelas?


Será pela maneira em a besta e odiosamente crua morte fez-me sentir o quão perto está? 

Será por sentir a minha armadura gelada rachar e estar a ter a capacidade de sentir em mim os sentimentos dos outros?

Fosse pelo que fosse, gostava mesmo de ir para a rua e de braços abertos olhar para o céu e sentir o chuvisco a cair na cara. 


5 comentários:

UN VOYAGEUR SANS PLACE disse...

A chuva
Caiu em mim
E sorrindo
Fiquei assim.

A chuva veio me molhar
Ou eu a procurei?
Talvez estive só a andar
de encontro a alguma secreta lei.

Violeta disse...

então vai para a rua... mas não cosntipes alma.

João Roque disse...

Há momentos da vida que doem muito e apetece fazer isso; compreendo-te e estou solidário contigo.
Forte abraço.

No Limite do Oceano disse...

Nesta semana senti uma vontade de ir para a rua, largava o trabalho e armado em parvo ao sairia para a rua, apanhava um banho de pingos de chuva e ficar lá a ver os carros a passar até ficar ensopado em água. Retrai-me porque o trabalho tinha que ser feito e fazer figura de parvo só faço em privado junto de quem me compreendo e não seriam os meus colegas de trabalho.

Eu tento sentir os sentimentos dos outros, não sei até que ponto consigo, e nem sei se as pessoas sentem esse meu anseio porque se faço isso por eles não é porque tem que ser é porque sinto que é importante. Bem sei que para eles tanto lhes faz (depende dos casos) mas pôr-me no lugar dos outros é um passo para perceber o porquê de ser importante não esquecer que os oceanos não têm limites por mais vontade que tenha de os encontrar.

*Hugs n’ smiles*
Carlos

Socrates daSilva disse...

Flor do Sul,
Que bonito… Muito obrigado!
Abraço!


Violeta,
Ai vou, vou…
(Aliás já andei que me fartei!)
Curiosamente isto de constipações não é muito comigo.
Bjs


Pinguim,
É a mais pura das verdades. Obrigado!
Abraço grande!


Carlos,
Eu finjo que me esqueço do guarda-chuva e assim molho-me sem dar a ideia que sou parvo. Penso eu…
(Se calhar até dou nas vistas e não me apercebo.)
:-)

Em relação a sentir os sentimentos dos outros, concordo que é importante. Muito importante!
Abraço!