Perguntam-me.
Gostavas de ser feliz?
Respondo.
Gostava de ser corajoso como a pedra granítica exposta às intempéries e ao passar das eras.
Gostava de ser sincero como a água vítrea que percorre mil curvas entre as pedras polidas do riacho.
Gostava de ser devotado como o sol madrugador a acariciar o musgo das velhas telhas.
Gostava de ser intenso como a semente diminuta lançada ao solo num dia de suor.
Gostava de ser imprevisível como o vento teimoso que faz cabriolar uma folha outonal.
(não sei se respondi à pergunta…)
8 comentários:
Quem faz perguntas dessas anda a jogar duques para apanhar ternos ;) Abraço!
Vasco,
Só tu para me fazeres sorrir...
:-)
Isto são parvoíces minhas, não são perguntas que realmente me façam. Pelo menos até agora!
Abraço!
Fiquei mais descansado com o esclarecimento que deste "aqui em cima".
Confesso que me interroguei - mas que raio de pergunta?
Tongzhi,
Boa… Mereço!
:-)
Por vezes escrevo num impulso, condicionado por determinadas circunstâncias. Desabafos de mim para mim. Palavras que ficam perdidas e que depois penso que quando se tem um blogue é para ocupar espaço com algumas destas coisas.
Abraço!
não sei se respondeste à pergunta em concreto, mas que no momento fizeste poesia, disso não tenho quaisquer dúvidas. Um abraço forte
Se gostavas de Ser feliz?!Sei que sim... Mas que raio de perguntas nos fazemos a nós proprios?!!! Não ando nesta vida para sofrer a infelicidade dos tempos que me passam por entre as células epiteliais...! Sê feliz meu caro amigo... E ja agora gostei tanto da frase "Gostava de ser imprevisível como o vento teimoso que faz cabriolar uma folha outonal." Eu sou assim tão teimosa como o vento...Um beijo
Respondeste sim, emuito bem. Detesto quando as pessoas me perguntam "és feliz?"
A felicidade conjuga-se com o verbo estar e não com o verbo ser. Ninguém feliz sempre, nem sempre infeliz.
Muitas vezes em momentos de infelicidade conseguimos sentir alguma felicidades e vice-versa.
Há muito que naõ sinto aquele estado d egraça d efelicidade, ams não sou infeliz. A felicidade tem uma escala de cinzentos muito grande, entre o preto e o branco...
A felicidade plena, já a senti uma vez, mas foi como o canto do pássaro que só caata uma vez antes de morrer, procurando um espinho bem afiado, aí canta o mais belo canto até que a morte o leve.Vou dormir. Por hoje já não sai nem mais uma linha.
Luis,
Bem hajas pelas tuas simpáticas palavras. Tenta-se escrever o que por vezes nos atravessa a alma. Umas vezes sai melhor, outras vezes não...
Abraço!
Free_soul,
Por vezes somos mesmo mais duros connosco do que os outros. É bem verdade!
Bjs
Violeta,
Primeiro, bem hajas pela hora em que estás a escrever aqui o teu comentário...
A tua observação é verdadeira e muito boa. Fiquei encanatado pela imagem poética que usas para falar sobre o ponto alto da felicidade!
Bjs
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